O púcaro búlgaro

"O púcaro búlgaro", último romance de Campos de Carvalho, pode ser tomado como a síntese de sua obra absolutamente original e idiossincrática: no verão de 1958, enquanto visitava tranquilamente o Museu Histórico e Geográfico da Filadélfia, um cidadão chamado Hilário avistou um púcaro búlgaro. Espantadíssimo, embarcou – ao lado de Pernacchio, Radamés, Expedito e Ivo Que Viu a Uva – numa jornada à Bulgária, de modo a comprovar a (in)existência desse país. "Do que se passou e sobretudo do que não se passou nessa expedição já famosa é o relato que se lê em seguida", explica o narrador, "o mais pormenorizado e o mais honesto possível, embora tenha sido reduzido ao mínimo para que pudesse caber num só volume e mesmo num só século – o que afinal se conseguiu." A narrativa é um exercício – e também uma aula – de humor e escrita, com doses de surrealismo e um texto formado por relatos que beiram a esquizofrenia e parecem não levar a lugar nenhum, mas acabam por formar uma obra "fluente em sua descontinuidade".


Autoria Carvalho, Campos de (1916-1998) - aut
Poty (1924-1998) - ill
Coleções O homem que ri
Assuntos Ficção
Sátira - Bulgária
Diários
Literatura brasileira
Romance
Editora Civilização Brasileira
Tipo Livro
Ano c1964
Extensão 96 p.
Localização
821.134.3(81) C331.03p 1964
Exemplares 1 exemplar(es)
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