O que os chineses não comem

Este é um livro surpreendente, quase tão surpreendente quanto a China que emerge de suas páginas. Sua trajetória começa em 1989, quando a autora se torna apresentadora de rádio na China da "abertura" de Deng Xiaoping. A novidade do programa, mais perto da realidade dos ouvintes que qualquer outro na China até então, faz com que muitos ouvintes liguem para contar suas histórias. Após isso, Xinran mudou-se para Londres e passa a escrever num grande jornal. Quase todos os aspectos da vida são abordados nesta coletânea de crônicas para o jornal inglês "The Guardian". Dos cumprimentos cotidianos — e do fato de para um chinês ser chocante receber um beijo no rosto — até as diferentes maneiras (e significados) de usar meias, passando pelo sexo, pelas mudanças contemporâneas e pelas grandes festas que definem uma cultura. É, assim, quase inacreditável descobrir, em nosso etnocentrismo, que poucos anos atrás os chineses, não-cristãos em sua vasta maioria, não tinham ideia do que fosse o Natal. Mais inacreditável, apenas descobrir como vivem as mulheres no campo chinês. O que transparece é um retrato vivo e atual do que continua a ser — para nós, mas também para eles — um dos países mais desconhecidos do planeta.


Autoria Xinran - aut
Gouveia, Ricardo - trl
Assuntos Mulheres - Aspectos sociais - Vida rural
Biografia estrangeira
Diários
Usos e costumes - China
Crônicas
China - Política - História
Editora Companhia das Letras
Tipo Livro
Ano 2008
Extensão 186 p.
ISBN 9788535912227
Localização
39(510) X6q 2008
Exemplares 1 exemplar(es)
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