O resto é silêncio

No outono de 1941, Erico Verissimo testemunha a morte de uma "rapariga loura, alva e franzina" que se joga de um prédio no centro de Porto Alegre. O desassossego por ter presenciado essa cena o leva a escrever O resto é silêncio, que inicia justamente com a queda de uma moça do alto de um espigão da capital gaúcha. A história, narrada a partir de diferentes perspectivas, transcorre em pouco mais de 24 horas, entre a tarde da sexta-feira da Paixão e a noite do sábado de Aleluia. O destino da moça, que no enredo imaginado pelo escritor é uma simples vendedora de um grande magazine, revela-se o ponto de ligação entre as trajetórias dos diversos personagens. Neste romance, Erico atinge não só a mestria na técnica do contraponto dramático como também a maturidade na composição dos personagens. O resultado é um texto denso e comovente, profundamente afinado com as preocupações sociais e estéticas do autor e com os sombrios sinais de desastre que percorriam o mundo na esteira da Segunda Guerra Mundial.


Autoria Verissimo, Erico (1905-1975) - aut
Coleções Obras de Erico Verissimo
Assuntos Romance
Suicídio
Literatura brasileira
Literatura gaúcha / Literatura sul-rio-grandense
Editora Globo
Tipo Livro
Ano 1956
Extensão 492 p.
Localização
ACERVO HISTÓRICO 821.134.3(816.5) V517.05r 1956
Exemplares 1 exemplar(es)
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