"O senhor do mundo" é um mundo imaginado por Benson — uma hipérbole a partir dos erros que ele então já enxergava trilha rumo ao autoritarismo de um governo mundial, onde as liberdades individuais são suprimidas a partir de regras de conduta impostas junto com uma nova moralidade criada através de uma religião global. Certamente, Benson jamais imaginou que seu romance chegaria, no início do Século XXI, a se tornar tão realista. No livro, uma iminente guerra ameaça a paz universal, situação que permite a um jovem desconhecido ganhar popularidade em todo o mundo, e aspirar assenhorear-se dele, sendo cultuado pelo humanismo de uma falsa religião global, onde se exclui e criminaliza toda e qualquer expressão que ainda possa existir de uma espiritualidade verdadeiramente transcendente. É o advento do anticristo, portanto. Mas ainda permanece algo da tradição que construiu o Ocidente: a Igreja Católica, embora em meio a uma crise, apresenta-se como a única resistência frente ao totalitarismo. Em poucas palavras, trata-se de uma narrativa apocalíptica, contra a qual só nos resta um consolo e uma atitude: a confiança no triunfo definitivo de Deus, tal qual prometido no Livro de São João, e a incolumidade da alma por seu mergulho na Graça do Salvador. "Os violadores do bloqueio" é um conto de 1865 de Jules Verne. Em 1871 foi publicado em volume único juntamente com a novela "A floating city" como parte da série Voyages Extraordinaires. Uma tradução inglesa foi publicada em 1874.
Autoria |
Verne, Júlio (1828-1959) - aut Salambô - dsr Costa, Carlos Evaristo Marques da - trl Ferreira, Otávio Almerindo - trl Vasconcelos, Otávio de - trl |
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Coleções |
Júlio Verne (Matos Peixoto) |
Assuntos |
Romance Ficção Literatura francesa Contos Autoritarismo (Totalitarismo) Religião Igreja Católica |
Editora | Matos Peixoto |
Tipo | Livro |
Ano | 1965 |
Extensão | 257 p. |
Localização | 821.133.1 V531.10sen 1965 |
Exemplares | 1 exemplar(es) |
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