Detetive Hercule Poirot, após ser requisitado - e instigado - pelo investigador de um inusitado caso de assassinato, afirma que conseguiria resolvê-lo de sua poltrona, apenas repassando os fatos em sua mente. Sem nunca visitar a cena do crime e nem ao menos dialogar com as testemunhas diretamente envolvidas, Poirot trabalha à distância, com as informações passadas por Colin Lamb, agente do serviço secreto britânico que é casualmente envolvido na trama quando conduzia outra investigação, na mesma rua do crime. Assim, duas investigações paralelas se entrelaçam ao longo do livro. Uma delas, empreendida por Colin Lamb à serviço da inteligência britânica, é narrada em primeira pessoa, ligada à espionagem do pós-guerra. A outra, central e que dá nome ao livro, trata do crime cometido no n° 19 de Wilbraham Crescent, onde são encontrados quatro relógios marcando dezesseis horas e treze minutos junto ao corpo de um homem misteriosamente assassinado. É desta investigação desconexa que participa Monsieur Hercule Poirot, com seu inconfundível temperamento racional e metódico. Lamb, que conduz a intersecção das tramas servindo de informante a Poirot, em uma das conversas chega a afirmar que o caso "não faz sentido algum", para ouvir do metódico detetive - "Impossível. Tudo faz sentido. Tudo."
Autoria |
Christie, Agatha (1890-1976) - aut Oliveira, Dalva Manéo de - trl |
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Coleções |
As damas do crime |
Assuntos |
Romance policial Espionagem Ficção Crime Mistério Literatura inglesa |
Editora | Best Seller |
Tipo | Livro |
Ano | c1963 |
Extensão | 253 p. |
ISBN | 8571230536 |
Localização | 821.111 C555rel 1963 |
Exemplares | 1 exemplar(es) |
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