O jogo, o comércio ilegal de álcool e as quadrilhas de assaltantes deixaram Personville em estado de putrefação. Por isso, num trocadilho com a palavra poison — "veneno" —, a cidade ganhou um apelido sugestivo: Poisonville. Quando o último cidadão honesto do lugar é assassinado, o detetive da Agência Continental assume o caso para descobrir e punir os culpados, mesmo que para isso tenha de dar início a um jogo sujo, envolvendo a cidade inteira numa sucessão de interrogatórios e artimanhas. O magnata Elihu Willsson, dono da política, da polícia e dos jornais da cidade, está perdendo terreno para o crime organizado. Seu filho, que encabeçava uma campanha para livrar a cidade do vício e da corrupção, apareceu morto. Uma sandália de mulher manchada de sangue, rastros de pólvora, sombras, vultos, bebida e dinheiro — muito dinheiro — são os ingredientes à disposição do detetive da Continental. O czar de Poisonville, por detrás de sua arrogância, tem medo. A rivalidade dos vigaristas Peak Murry, Pete Finês e Max Thaler, o Garganta, encontra-se em ebulição. A sedutora Dinah Brand faz um jogo duplo de amante calculista e informante mercenária. Em Poisonville, é frágil a fronteira entre o crime e a lei. Alguém com sangue-frio tem de resistir para contabilizar e embrulhar os mortos.
Autoria |
Hammett, Dashiell (1894-1961) - aut Hubner, Alexandre - trl |
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Assuntos |
Literatura estadunidense Romance policial Corrupção Ficção Crime Gângsteres (Gangsters) Violência |
Editora | Companhia das Letras |
Tipo | Livro |
Ano | 2002 |
Extensão | 260 p. |
ISBN | 9788535902686 |
Localização | 821.111(73) H224.04se 2002 |
Exemplares | 1 exemplar(es) |
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