Sejamos todos feministas

Chimamanda Ngozi Adichie ainda se lembra exatamente do dia em que a chamaram de feminista pela primeira vez. Foi durante uma discussão com seu amigo de infância Okoloma. "Não era um elogio. ‘Percebi pelo tom da voz dele; era como se dissesse: Você apoia o terrorismo!’." Apesar do tom de desaprovação de Okoloma, Adichie abraçou o termo e - em resposta àqueles que lhe diziam que feministas são infelizes porque nunca se casaram, que são "antiafricanas" e que odeiam homens e maquiagem - começou a se intitular uma "feminista feliz e africana que não odeia homens, e que gosta de usar batom e salto alto para si mesma, e não para os homens". Neste ensaio preciso e revelador, Adichie parte de sua experiência pessoal de mulher e nigeriana para mostrar que muito ainda precisa ser feito até que alcancemos a igualdade de gênero. Segundo ela, tal igualdade diz respeito a todos, homens e mulheres, pois será libertadora para todos: meninas poderão assumir sua identidade, ignorando a expectativa alheia, mas também os meninos poderão crescer livres, sem ter que se enquadrar em estereótipos de masculinidade.


Autoria Adichie, Chimamanda Ngozi - aut
Baum, Christina - trl
Assuntos Feminismo
Machismo
Desigualdade de gênero
Editora Companhia das Letras
Tipo Livro
Ano 2015
Extensão 63 p.
ISBN 9788535925470
Localização
141.72 A235s 2015
Exemplares 1 exemplar(es)
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