Em "Também o cisne morre", Huxley desenha o retrato de Joseph Stoyte, obcecado milionário californiano dos anos 1930 inspirado em William Randolph Hearst, o magnata da imprensa que Orson Welles imortalizaria como Charles Foster Kane, em "Cidadão Kane". O enredo é quase de ficção científica — o milionário descobre que certo nobre inglês encontrou um modo de distender amplamente o limite da vida humana. Stoyte viaja para a Inglaterra e encontra o nobre ainda vivo, mas com aparência simiesca. Mesmo assim, ele decide se submeter ao método de prolongamento de sua existência. Com suas habituais sutileza e sofisticação intelectual, Huxley empreende implacável sátira ao desejo humano de viver infinitamente, acompanhando os personagens em suas buscas pelo eterno e terminando com uma nota de horror. Todo o livro, no entanto, parece destinado a mostrar determinada visão filosófica da vida e a procura pela liberdade empreendida pelo próprio Huxley.
Autoria |
Huxley, Aldous (1894-1963) - aut Silva, Paulo Moreira da - trl |
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Assuntos |
Romance Ficção Sátira Vida eterna Literatura inglesa |
Editora | Globo |
Tipo | Livro |
Ano | 1942 |
Extensão | 304 p. |
Localização | ACERVO HISTÓRICO 821.111 H986.01ta 1942 |
Exemplares | 1 exemplar(es) |
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