A superfície da Terra fora devastada. Nem uma cidade sobrevivera, nem uma casa ficara intacta. Crateras infernais assinalavam por toda a parte a explosão de poderosas bombas atômicas. Para continuarem a existir, os homens tinham se encerrado em enormes cidades subterrâneas, a centenas de metros de profundidade sob à terra. E a guerra continuara entre as duas potências mundiais em que o mundo ficara dividido: os Estados do E. e de Centurnia. Marillia era a capital subterrânea do E. cidade múltipla, tentacular, com as suas gigantescas avenidas eternamente iluminadas, os seus milhões de habitantes, os seus poderosos laboratórios. O professor Arnold era o senhor desses laboratórios. Cientista genial, com o auxílio da sua filha Leda e do seu assistente Carlo, conseguira obter uma arma terrível, o gás Hiperion, com a qual contava aniquilar para sempre o Estado adverso de Centurnia e pôr fim à guerra duma vez para sempre. Na superfície da Terra, apenas existiam os sanatórios para tuberculosos, no cume das altas montanhas, onde se refugiavam aqueles cujos pulmões eram atingidos pelas consequências da constante vida subterrânea. Aí se recolheu um dia Carlo, vítima da sua atividade nos laboratórios e de um excesso de trabalho que o esgotara completamente.
Autoria |
Russel, Christian - aut Leiria, Mário-Henrique (1923-1980) - trl |
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Coleções |
Argonauta |
Assuntos |
Literatura francesa Romance Ficção científica Distopia |
Editora | Livros do Brasil |
Tipo | Livro |
Ano | [1956?] |
Extensão | 200 p., vi |
Localização | ACERVO HISTÓRICO 821.133.1 R959.03t 1956 |
Exemplares | 1 exemplar(es) |
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