Mulheres são, a priori, entidades. Unidas, são força real; irmanadas na luta, pólvora; coesas em arte, deusas em ebulição. Amanaã é um ser intuído pelo poder de seis mulheres negras. Uma energia que passa de raiz a semente. O livro apresenta as travessias de cada uma neste mundo em diáspora. "Ana, Carmen, Delma, Fátima, Lilian e Taiasmin: seis mulheres negras, escritoras, que, à semelhança de Conceição Evaristo, também falam de vivências. Suas e de outras mulheres. Para além das primeiras impressões que cada poema, cada conto escrito por cada uma dessas seis mulheres tenha provocado — e provocaram — o destaque primeiro se dá para o ato da escrita em si. Para a importância e, quem sabe até, para a necessidade de escrever, visto que percebo em algumas — ou em todas — a escrita se fazendo tão necessária quanto o ato de respirar. Essas seis escritoras, que também desempenham outras funções no dia a dia (não há uma só jornada para as mulheres) e que se entregam ao gozo — ou sofrimento? — do ato de escrever, neste livro falam do que e de quem precisa ser dito. Falam do que e de quem foi/é renegado. Falam do que e de quem foi/é esquecido. Falam de amor, de autoamor. Falam de alegrias e de dores.
Autoria |
Santos, Ana dos - aut Lima, Carmen (Escritora) - aut Farias, Fátima - aut Gonçalves, Delma - aut Rocha, Lilian Rose Marques da - aut Ohnmacht, Taiasmin - aut Neves, Rudiléia Paré - aui |
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Assuntos |
Literatura brasileira Literatura gaúcha / Literatura sul-rio-grandense Poesia Mulheres - Negros / Negras Racismo Negritude |
Editora | Libretos |
Tipo | Livro |
Ano | c2021 |
Extensão | 134 p. |
ISBN | 9786586264333 |
Localização | 82-1 T781 2021 |
Exemplares | 1 exemplar(es) |
MARC | Visualizar campos MARC |