Veia bailarina

Certa manhã, ao acordar, Ignácio de Loyola Brandão encaminha-se para a cozinha, quando o "corredor balançou como um navio". Sem se abalar, resolve conviver com o problema. Tonturas, quem não as tem? O autodiagnóstico indicava uma labirintite inocente. Para que se preocupar? Meses depois, o escritor encontra-se a caminho do centro cirúrgico de um hospital, para uma "cirurgia brutal", a trepanação. Ou seja, os médicos iam lhe abrir a cabeça. Era portador de um aneurisma cerebral (que os médicos chamam pelo dançante nome de "veia bailarina"), "uma granada dentro de minha cabeça, que podia explodir a qualquer momento". Por sorte, a granada fora diagnosticada a tempo. Se explodisse, ia deixá-lo inválido, um vegetal. Enquanto aguarda a operação, mais ou menos como o náufrago que está se afogando, o escritor dá um balanço em sua vida, a ameaça do aneurisma, a ansiedade se misturam a velhas perplexidades, revê situações, amigos, como num cineminha particular, reflete e indaga a si mesmo.


Autoria Brandão, Ignácio de Loyola - aut
Assuntos Brandão, Ignácio de Loyola
Biografia nacional
Autobiografia
Escritores e escritoras
Aneurisma - Cérebro
Editora Global
Tipo Livro
Ano 2008
Extensão 220 p.
ISBN 9788526012981
Localização
929(81) B817.09v 2008
Exemplares 1 exemplar(es)
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