"Viagem na irrealidade cotidiana", de Umberto Eco, tece uma crítica ao falso e à cópia. A ironia da "cópia autêntica" é investigada pelo grande professor e intelectual italiano, à guisa de uma viagem pela costa Oeste dos Estados Unidos, visitando museus e mostrando o quanto há de "falsidade" no mundo contemporâneo, em geral, na cultura americana, em particular. Nesta Viagem, Eco analisa os diversos significados decorrentes da noção de cópia e identifica o quanto ela é entranhada na formação de valores, estéticos e morais. Seu movimento argumentativo encontra origem da questão no pensamento medieval e na noção de relíquia, cuja estrutura pende sobre a relação em torno do original. Nossa época seria uma nova Idade Média.
Autoria |
Eco, Umberto (1932-2016) - aut Bernardini, Aurora Fornoni - trl Andrade, Homero Freitas de - trl |
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Assuntos |
Arte - Indústria Ensaios Teoria literária Literatura italiana Semiótica Filosofia |
Editora | Nova Fronteira |
Tipo | Livro |
Ano | 1984 |
Extensão | 353 p. |
Localização | 82.0 E19v 1984 |
Exemplares | 1 exemplar(es) |
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