Viagens de Gulliver

Quem lê pela primeira vez a versão original de "Viagens de Gulliver", tendo como cenário uma vaga lembrança de adaptações infantis, espanta-se ao constatar que tem nas mãos um dos textos mais amargos do cânone ocidental. Como observa George Orwell, o livro de Jonathan Swift, apesar de todo o seu ressentimento e misantropia, é uma obra deliciosa, que permite vários níveis de leitura. É primeiro um livro de viagens — ou melhor, uma sátira aos livros de viagens, tal como Dom Quixote é, entre outras coisas, uma sátira aos romances de cavalaria; para as crianças, é uma história de aventuras, cheia das criaturas fantásticas e do humor escatológico de que tanto gostam; e é um dos marcos iniciais da ficção científica. Entretanto, o que mais fascina o leitor maduro nessa obra publicada pela primeira vez em 1726 é o olhar implacável que seu autor volta sobre o homem, suas instituições, seu apego irracional ao poder e ao ouro, e sua insistência em prolongar a vida mesmo quando está só proporciona sofrimento.


Autoria Swift, Jonathan (1667-1745) - aut
Andrade, Almir de (1911-1991) - aui
Teixeira, Cruz - trl
Coleções Clássicos Jackson
Assuntos Literatura irlandesa
Romance
Ficção científica
Aventura
Descrição de viagem
Editora W. M. Jackson Inc.
Tipo Livro
Ano 1964
Extensão xxviii, 338 p.
Localização
821.152.1 S977v 1964
Exemplares 1 exemplar(es)
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