Aléxis Zorbas é uma das personagens mais marcantes que a literatura já produziu. Tão forte sua presença que, para o grande público, Zorbas supera seu autor, Níkos Kazantzákis — o mais importante escritor grego do século XX. Kazantzákis, morto em 1957, não chegou a ver a dimensão que seu Zorbas atingiria. A história é narrada por um intelectual grego que, depois de ser chamado de "roedor de papéis" pelo grande amigo Stavridákis, decide lançar-se em uma empreitada arrojada: explorar uma mina de linhito em Creta. Num bar do porto, pouco antes de embarcar, conhece Aléxis Zorbas, a quem contrata para chefiar os trabalhos. Ao chegar à ilha, instalam-se temporariamente na casa de Madame Hortense, uma velha atriz francesa que vive de seu passado e que logo cede aos encantos do empregado-chefe. De dia, enquanto Zorbas comanda os operários na mina, o narrador se enfurna em sua jornada interna banhada pelo mar Líbio e materializada no manuscrito que escreve. À noite, enquanto come a sopa preparada por Zorbas, ele fica escutando suas histórias, ouvindo-o tocar seu santir, vendo-o dançar. "Zorba, o grego", explora a beleza e a dor da existência, convidando os leitores a reavaliarem os aspectos mais importantes de suas vidas e viverem ao máximo.
Autoria |
Kazantzákis, Níkos (1883-1957) - aut Ribeiro, Edgar Flexa - trl Sette, Guilhermina (1919-2019?) - trl |
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Assuntos |
Literatura grega Romance Ficção |
Editora | Círculo do Livro |
Tipo | Livro |
Ano | [1974?] |
Extensão | 395 p. |
Localização | 821.14 K23.20z 1974 |
Exemplares | 1 exemplar(es) |
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