Na penúltima década do século XIX, no Rio de Janeiro, o Cronista da corte tem suas mornas e monótonas tardes de viúvo sobressaltadas por uma urgente tarefa profissional. Uma carta chegou ao paço, endereçado à Sua Majestade o Sr. Dom Pedro II. Na missiva, um estancieiro gaúcho, Francisco da Silva, cobra a promessa feita vinte e um anos antes por Dom Pedro II de agraciá-lo com o título de barão, em reconhecimento à sua hospitalidade quando da visita imperial às terras do Sul. Como os registros oficiais nada revelam, o Cronista parte em missão ao interior da província mais meridional do Brasil: quem será Francisco da Silva? Tudo deve ser conferido. Afinal, está em jogo a palavra do Imperador. O Cronista deixa a sede tropical do Império, o esfuziante Rio de Janeiro e interna-se nas fronteiras gélidas e vazias do pampa em busca do misterioso estancieiro. Acaba por encontrar vários Franciscos da Silva, todos com histórias mais ou menos coerentes a respeito da visita imperial às suas terras. Com qual Francisco da Silva estaria a verdade? Este é o grande desafio que envolve a trama. No seu périplo pela Província de São Pedro do Rio Grande do Sul, o funcionário imperial depara-se com os ambientes pesados e retrógrados da velha aristocracia rural gaúcha, mulheres assombradas por recordações e silêncios, aventureiros em busca de ouro, homens rudes do campo, forasteiros e outras personagens e situações que percorrem A margem imóvel do rio.
Autoria |
Brasil, Luiz Antonio de Assis - aut |
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Assuntos |
Ficção Literatura brasileira Literatura gaúcha / Literatura sul-rio-grandense Romance |
Editora | L&PM |
Tipo | Livro |
Ano | c2003 |
Extensão | 167 p. |
ISBN | 9788525412928 |
Premiações | Vencedor do Prêmio Jabuti de 2003. Vencedor do Prêmio Portugal Telecom de Literatura Brasileira (atualmente Prêmio Oceanos) de 2004. |
Localização | 821.134.3(816.5) B823.12mar 2003 |
Exemplares | 1 exemplar(es) |